Nossa rede
É possível dizer que a rednesp opera, basicamente, em duas escalas complementares: a estadual e a internacional.
No plano estadual, a rednesp dispõe de dois pontos de acesso no Estado de São Paulo, estando seu núcleo principal – o Ponto de Troca de Tráfego Acadêmico, ou PTTA – alocado em um data center Tier III pertencente à empresa Equinix, localizado em Barueri.
A maior parte das instituições de ensino e pesquisa paulistas (públicas e privadas), bem como a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), conectam-se à rednesp através deste PTTA, que conta também com o auxílio da rede MetroSampa para viabilizar o acesso de alguns participantes na região metropolitana de São Paulo.
Saindo da capital paulista, a rednesp mantém também um ponto de acesso na cidade de Campinas, no qual conectam-se não apenas a Unicamp, mas também outras instituições de ensino e pesquisa sediadas no município.
No plano internacional, a rednesp se conecta à internet comercial e suas plataformas (como Google e Facebook) através do mesmo data center da Equinix em Barueri, onde nosso PTTA se interliga às redes acadêmicas internacionais através dos consórcios pan-americanos AmPath/AmLight.
Com essas articulações, a rednesp acessa o mundo compartilhando com a RNP e a RedCLARA um anel bi-oceânico de 100G com pontos de acesso em Santiago (Chile), Cidade do Panamá (Panamá), Miami (EUA) e Fortaleza (Brasil), e recentemente a AmLight se associou aos operadores do cabo submarino Monet para ampliar, em mais 200G, a conexão entre São Paulo, Fortaleza e Miami.
A rednesp também participa do consórcio que conecta o telescópio do Observatório Vera C. Rubin, anteriormente conhecido como LSST (Large Synoptic Survey Telescope), que está localizado no Chile. A conexão de longa distância envolve um complexo trabalho de coordenação para operacionalizar a transferência de dados através de diversas redes acadêmicas até os centros de processamento de dados. A participação da rednesp neste projeto, mantendo os links do anel bi-oceânico de 100G, possibilita a utilização do Cabo Monet.
Por fim, e mais uma vez através da AmLight, em 2020 a dimensão internacional da rednesp rompeu os limites do continente americano, e através de parcerias com a rede acadêmica sul-africana Tenet e a Angola Cables (detentora do cabo SACS), é possível hoje trocar tráfego acadêmico diretamente com a África.
Se sua instituição ainda não faz parte da rednesp, mas deseja fazer, ela deve nos enviar um e-mail solicitando essa participação e anexando a documentação comprobatória de que a instituição atende aos requisitos exigidos, a saber:
- Estar localizada dentro dos limites do Estado de São Paulo
- Ser uma universidade, centro universitário, faculdade ou centro de pesquisa e desenvolvimento público ou privado
- Apresentar um programa de pesquisa científica ou tecnológica
- Apresentar em seus quadros um ou mais professores ou pesquisadores com título de doutorado comprovado
O caso será analisado pelo Comitê Executivo da rednesp na primeira reunião após o recebimento do pedido.
Além disso, excetuando-se as instituições federais, cabe ressaltar que a FAPESP prevê a solicitação de uma “Reserva técnica para conectividade” para as instituições que queiram se conectar à rednesp – maiores informações podem ser obtidas aqui e aqui.
